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 Realismo

 Simbolismo

 Fotografia

 

segmento 3

Realismo

"Durante a primeira metade do século XIX, enquanto se travava o embate entre Neoclassicismo e Romantismo, o Realismo, força que iria dominar a arte na segunda metade do século, começa lentamente a aparecer.

O homem europeu, diante da industrialização e aprendido a utilizar o conhecimento científico e a técnica para interpretar e dominar a natureza, se convenceu de que precisava ser realista, inclusive em suas criações artísticas, deixando de lado as visões subjetivas e emotivas da realidade.

Em certo sentido o realismo tinha sempre feito parte da arte ocidental. Durante a Renascença, os artistas superaram as limitações técnicas e representavam a natureza com a acuidade fotográfica.

O “novo” Realismo insistia na imitação precisa de percepções visuais sem alteração. Também eram diferentes em seus temas, os artistas se limitavam a fatos do mundo moderno à medida que os experimentavam pessoalmente; somente o que podiam ver ou tocar era considerado real. Deuses, deusas e heróis da antiguidade estavam “fora”. Camponeses e a classe trabalhadora urbana estavam “dentro”. Em tudo, de cor ao tema, o Realismo trazia para a arte uma sensação de sobriedade silenciosa..."

Veja este texto na íntegra em:

http://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-seculo-19/realismo/

Este texto faz parte do site www.históriadasartes.com

Acesse também: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3639/realismo

 

Imagem: 

Daumier. O vagão da terceira classe, 1862

Simbolismo

" Corrente artística de timbre espiritualista que floresce na França, nas décadas de 1880 e 1890, o simbolismo encontra expressão nas mais variadas expressões artísticas, pensadas em estreita relação umas com as outras. O objetivo último das diferentes modalidades artísticas é a expressão da vida interior, da “alma das coisas”, que a linguagem poética – mais do que qualquer outra – permite alcançar, por detrás das aparências.

A poesia simbolista, de Gérard de Nerval (1808-1855) e Stéphane Mallarmé (1842-1898) por exemplo, sonda os mistérios do mundo e o universo inconsciente por meio de sugestões, do ritmo musical e do poder encantatório das palavras. Do mesmo modo, a força da pintura reside no poder evocativo das imagens. O seu fim é dar expressão visual ao que está oculto por meio da linha e da cor que, menos do que representar diretamente a realidade, exprimem ideias.

Os princípios orientadores do simbolismo encontram suporte teórico nas formulações do poeta Jean Moreás (1856-1910), autor do Manifesto do Simbolismo (1886), e no Tratado do Verbo, escrito no mesmo ano por René Ghil (1862-1925). Nos termos de Moreás, a arte deve ser pensada como fusão de elementos sensoriais e espirituais. Reagindo à sociedade industrial, os simbolistas se refugiam em sua torre de marfim, buscando uma beleza ideal e intocada. Desejando salvar o mundo do seu materialismo extremado, identificam-se com a natureza e a religião (Ocultismo, Espiritismo, Rosa-Cruz), buscando seus temas na Bíblia e na mitologia. Aproximam-se também dos Pré-Rafaelitas ingleses..."

Texto na íntegra: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3841/simbolismo

Imagem: Gustav Klimt, O beijo, 1908

Fotografia

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